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Quem pode doar sangue? Saiba como fazer parte do Junho Vermelho

Atualizado: 1 de ago. de 2022

Você já ouviu falar no Junho Vermelho? O movimento foi iniciado por doadores de São Paulo que criaram o projeto Eu Dou Sangue, em junho de 2015. Adotada e estendida pelo Ministério da Saúde, a campanha busca conscientizar a população sobre a importância da doação regular de sangue. Quer saber mais sobre o Junho Vermelho? Acompanhe este blogpost que o Medplex Sul preparou especialmente sobre o tema.

Por que junho?

No Brasil, junho é o mês da chegada do inverno e, com a queda das temperaturas, ocorre o aumento das ocorrências de doenças respiratórias. Também nesse período, com a aproximação das férias escolares, em que muitas famílias viajam, há uma maior propensão para acidentes de carro, entre outras intercorrências. Logo, historicamente, junho é o mês de maior escassez nos bancos de sangue do país — e esse quadro deve ser revertido, afinal, a doação é algo simples para quem doa, mas que faz muita diferença para quem recebe. 

Quem pode doar sangue?

Diferentemente do que muitos podem pensar, a doação é algo simples e que não exige tantos pré-requisitos. De maneira geral, é preciso estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 69 anos e pesar, no mínimo, 50kg (desconsiderando as vestimentas). No dia da doação, é importante ter dormido pelo menos 6 horas, não estar em jejum, evitar alimentação gordurosa, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores e não ter fumado pelo menos 2 horas antes da doação.

Quais são os impeditivos para doar sangue?

Existem impeditivos para doar sangue, alguns temporários e outros definitivos. No primeiro grupo, estão sintomas como gripe ou febre, tatuagem, piercing ou acupuntura nos últimos 12 meses, exposição à situação de risco de infecção por HIV e condições relativas à gestação, como gestantes ou mães que amamentam bebês com menos de 12 meses ou até 90 dias após aborto ou parto normal e até 180 dias após cesariana. Já no segundo grupo, constam doença de Chagas, hepatite após os 11 anos de idade, ser portador dos vírus HIV (AIDS), HCV (Hepatite C), HBC (Hepatite B), HTLV ou pessoas que fazem uso de drogas injetáveis.

Como funciona a doação?

As pessoas que querem doar sangue devem portar documento com foto e se dirigir às instituições de saúde que contam com esse serviço. Lá, é feito o cadastro e as triagens clínicas e laboratoriais, de forma a verificar se o indivíduo está apto para a doação. O processo é criterioso para garantir a segurança de quem doa e também de quem irá receber o sangue. 

 O procedimento em si é simples e rápido. Segundo o Dr. João Pedro Locatelli, médico pediatra e especialista em hematologia pediátrica e hemoterapia, a doação é um processo rápido, que não dura mais do que 15 minutos. A quantidade de sangue retirada não afeta a saúde, pois, em uma doação, são coletados, no máximo, 450ml.

Outro ponto importante destacado pelo Dr. João Pedro é a existência de uma legislação específica para a doação de sangue no Brasil. Assim, este é um procedimento que deve ser voluntário e gratuito, ou seja, não é permitido receber valores por ele nem ser obrigado a realizá-lo. As doações também devem ter um intervalo mínimo — mulheres podem realizar, no máximo, 3 doações por ano, com intervalos de 90 dias, e os homens, um máximo de 4, com intervalos de 60 dias.

Apesar de ser um procedimento gratuito para quem doa, a doação é algo custoso, devido ao material utilizado (totalmente descartável), aos testes feitos nos possíveis doadores e ao processamento e à transfusão do sangue doado, além, claro, dos recursos humanos e de infraestrutura. Por isso, o Dr. João Pedro pondera que a doação de sangue deve ser uma constante, visto que não há nenhum substituto para o sangue e também por conta do limitado tempo que as bolsas podem ser estocadas.

Neste Junho Vermelho, o Medplex Sul incentiva você a ser um doador regular e, com um gesto simples, ajudar a salvar muitas vidas. Afinal, ele é usado em diversas situações, como tratamentos de leucemia e outros tipos de câncer, transplantes de medula óssea, problemas no fígado ou de anemia, cirurgias de médio e grande porte, acidentados, bebês prematuros, entre outros. Ou seja, são muitos os usos do sangue e não há outra forma de consegui-lo, se não por meio de doação. Portanto, doe e ajude quem mais precisa.

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